quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Já é Nataal..!


Outra vez já estamos no Natal, dois passos de um novo ano.
As luzes coloridas e piscantes pela cidade e as musiquinhas nas propagandas e nos celulares dão um ar de alegria e nos enchem de sentimentos e pensamentos agradáveis.
Mas menos de 10 dias em mais de 360 não parece um número muito tímido? Sim, e é.
Os mais otimistas dizem que é alguma coisa, pelo menos uma prova de que ainda temos salvação. Os mais pessimistas dizem que é uma hipocrisia sem tamanho você fingir que se importou durante todos esses meses dando um presente pra filha do porteiro.
Não importa. É claro que existe salvação, que embaixo de toda essa correria e essa impressão de invisibilidade e impessoalidade ainda está tudo que vale a pena. Não é regra, mas sempre existe a exceção. E também não é nenhuma exceção.
Tudo vai acabar bem (ou não, talvez eu seja uma eterna sonhadora).
Por isso respire fundo e sorria enquanto come sua rabanada pesada de gorduras, porque semana que vem a gente faz muitos planos, pula algumas ondinhas e começa tudo de novo.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Sorte de hoje: A estrada para o verdadeiro amor sempre tem obstáculos

O que seria um amor verdadeiro?
O que seria o amor?
Quando se sabe que se ama alguem?
O amor mais verdadeiro é aquele de mãe (de família), de alma, de vida. O amor dado de graça, sem perceber. O amor incondicional. O único que nunca acaba.
O amigo quando se não mudaria nada, quando a grosseria passa despercebida, quando é o primeiro número discado pra contar aquela novidade ou derramar lágrimas aflitas, é um grande amor, um grande apoio.
Mas as cobranças desgastam cada pedacinho desse amor. Ele é frágil. Ele não resiste a portas batidas e telefones desligados. Ele não renasce no café da manhã seguinte como se nada tivesse acontecido. Ele acaba.
E o amor enamorado... É o mais difícil de enumerar características, o mais complexo de se saber como começou e quando simplesmente deixou de existir, o mais frágil e fugaz. Ele é frágil como as taças de cristal que ganharam no casamento, fugaz como aquele coelhinho que deixou vocês dois pra trás, entre risos e abraços, naquele hotel onde passaram a lua de mel. E não existe volta para esse amor, não existe solução para o fim. Ele (e vocês) podem ter superado obstáculos terríveis e depois acabar deixando um buraco no lugar, trazendo alívio ou não fazendo mais nenhuma diferença.
Os amores quando acabam, aquele amigo que sumiu ou aquele ex que você esqueceu, não fazem as alegrias vividas serem menores nem a importância daquela presença ser diminuida. Acabam como acaba a caixa de bombons. É chato, mas ainda lembramos do gosto bom. Guardamos um papel ou outro, dobradinho no fundo daquela gaveta pra acharmos enquanto procuramos aquele comprovante da faculdade, mas a caixa em si já está em algum lixão (ou deveria estar sendo reciclada), o gosto do bombom não está mais na língua. E ainda assim quando pegamos aquele papelzinho colorido e amassado abrimos um sorriso e suspiramos. Foi bom, afinal.

E sempre podemos comprar outra caixa e começar tudo de novo.