Depois de uns meses, terminaram.
Ela, que viajou, tirava fotos e tomava cafés tentando esquecer dele, que ficou lá.
Ele, que ficou lá, fazia palavras-cruzadas de jornal e ouvia múscia pensando nela, que viajou.
As férias começaram e acabaram.
Ela voltou de viagem e largou a natação.
Ele voltou a escrever e largou a faculdade.
Ela procurou por ele no orkut e não achou.
Ele viu as fotos da viagem no orkut do irmão.
Os olhos acharam o número que as mãos teimavam em discar - e desligar.
Ainda perguntavam discretamente sobre o outro aos amigos. Mas falavam que não era nada de mais, perguntavam como perguntariam sobre qualquer um. Afinal, não tinha mais nada a ver.
Ou tinha?
Enfim, o encontro.
Dia das Bruxas, festa pra reunir todo mundo.
Ela de morcego.
Ele de 'criança fantasiada'.
Ela riu e disse oi.
Ele suspirou e disse oi.
O trenzinho passou por eles e ela foi puxada com eles.
Não se encontraram mais.
Não queriam se encontrar.
Aquele oi já tinha dito tudo. E eles tinham entendido isso.
Ela, que viajou, tirava fotos e tomava cafés tentando esquecer dele, que ficou lá.
Ele, que ficou lá, fazia palavras-cruzadas de jornal e ouvia múscia pensando nela, que viajou.
As férias começaram e acabaram.
Ela voltou de viagem e largou a natação.
Ele voltou a escrever e largou a faculdade.
Ela procurou por ele no orkut e não achou.
Ele viu as fotos da viagem no orkut do irmão.
Os olhos acharam o número que as mãos teimavam em discar - e desligar.
Ainda perguntavam discretamente sobre o outro aos amigos. Mas falavam que não era nada de mais, perguntavam como perguntariam sobre qualquer um. Afinal, não tinha mais nada a ver.
Ou tinha?
Enfim, o encontro.
Dia das Bruxas, festa pra reunir todo mundo.
Ela de morcego.
Ele de 'criança fantasiada'.
Ela riu e disse oi.
Ele suspirou e disse oi.
O trenzinho passou por eles e ela foi puxada com eles.
Não se encontraram mais.
Não queriam se encontrar.
Aquele oi já tinha dito tudo. E eles tinham entendido isso.
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