quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Sun, sun, sun...

Sou contraditória, sou intensa. Tenho multidões dentro de mim... Modificações do grande Fábio a parte (sim, eu curto Fábio Jr. #galã), o que eu ia dizendo é que tenho uma relação muito crazy com o astro rei. Eu não posso ficar muito tempo debaixo dele, senão torro, mas adoro sentar e curtir uns minutinhos. Acho que ele traz alegria, traz renovação de espírito! Quando eu estou em contato com ele eu cheiro, eu abraço, eu me aconchego, eu o respiro, eu me entrego! Mas eu reclamo, eu admito, eu reclamo muito quando eu sinto um calor absurdo, quando eu me sinto queimada, quando eu vejo minha pele vermelha! E eu o amo.
E isso tudo apenas pra dizer que chori e sorri, emoções eu vivi, no ônibus a caminho do trabalho.
Parecia que o George tinha escrito "Here comes the sun" especialmente para mim, especialmente para aquele momento... Here comes the sun lalalalá Little darling... the smiles returning to the faces...
E eu entendi.
Entendi que me perdi no cinza do trabalho. Não sabia mais escrever, sentia um vazio imenso que só era preenchido com a gastrite. E pequenas coisas foram acontecendo.... Little darling...I feel that ice is slowly melting...
O sol abriu no meio do cinza e eu sorri. Tudo parece mais real. Não é o fim, mas é um começo...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Love songs

O mundo e os relacionamentos seriam mais fáceis se a gente pudesse pedir socorro a uma love song, cantar e resolver os problemas. Seria bacana incorporar a Celine Dion e sentir que tudo vai dar certo! Mas é difícil dar certo. Assim como é difícil o telefone tocar... É!, nunca reparou que quando estamos esperando o telefone nunca toca?! Esse dilema, além de universal, me parece também atemporal. Imagino a minha avó sentada na namoradeira ao lado daquele aparelho telefônico antigo (sabia que Nelphone era o nome dele?) esperando meu avô ligar no sábado pela manhã para marcar um passeio após o almoço. Imagino antes disso aquela que quase ficou "pratitia" aguardando, jogada na poltrona, olhando o jardim pela janela, tendo no campo de visão aquele telefone preso na parede (tipo italiano, ao que parece). E ainda consigo imaginar a mocinha com o romance aberto no colo imaginando naquelas linhas uma carta de amor que nunca chega (ok, mudei o meio de comunicação, mas a ideia é a mesma!). Mas hoje em dia existem conselhos demais. Muitas linhas de pensamentos e muitas contradições... A gente fica sem saber, começando pelo telefone, se realmente espera ele ligar, se liga logo ou se manda uma mensagem no celular ou na internet. Algumas amigas vão te dizer uma coisa, algumas terapeutas discordarão e explicarão o porquê e ainda algumas manicures serão de opinião diferente. Já namorando, a gente nunca sabe se adere ao clube do chiclete ou ao clube do desapego. Não se sabe se liga, se marca em cima, se manda mensagem melosa ou se passa dias sem dar nem sinal; se vai atrás dele aonde ele for ou se o libera para sair praonde quiser e se libera também. Parece que se grudar demais o cara cansa e se grudar de menos o cara some. Parece é que se ficar o bicho pega e se correr o bicho come! Qual é o meio termo? Qual é a medida ideal? Eu não sei e aposto que a Dercy também morreu sem saber! O ideal não é questão de experiência é questão de feeling, assim como a quantidade de sal e o ponto do bolo. A gente vai errando e acertando até que se chega num lugar comum que seja agradável aos dois. Um lugar comum em que tudo que seja como uma love song. E tem vezes que nem mesmo a love song entra no jogo #cantando #nottodaybaby I'm not gonna write you a love song 'Cause you ask for it 'Cause you need one You see, I'm not gonna write you a love song 'Cause you tell me it's make or break in this If you're on your way I'm not gonna write you to stay If all you have is leavin' I'm gonna need a better reason To write you a love song Today