quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Te amo porque te amo.


Capítulo 1 – O começo dos começos

Foi numa segunda de verão que a vi pela primeira vez...” em 1994. Fevereiro, jardim III, 4 aninhos de idade pra cada uma. Fernanda (até então só Fernanda, sem nenhum carinho especial nem inespecial) era só mais uma criança estranha e cabeçuda da adorável turminha da tia Mônica.

O nosso primeiro diálogo foi mais ou menos assim:
F – Oi.
B – Oi?
F – Qual é o seu nome?
B – Ana Beatriz, por que?
F - Nada ué, o meu é Fernanda.

B – Ah.

F – Você quer ser minha amiga?

B – Sei lá. (olhei bem a figura) Tá, pode ser.

F – Legal, somos amigas então.
B – Uhum.
F – Passa o recreio comigo?

B – É, né mula. Nós não somos amigas?
F – Uhul.

E fomos fazer nossa pintura a dedo.


O nosso segundo diálogo, que eu me lembre, foi mais ou menos assim:

F – Oi amiga.
B – Oi.

F – Você viu o jogo de volei ontem de noite?

B - ?! Não... Tava brincando de Barbie.

F – Barbie? Eca, você gosta disso?
B – Claro! Adoro! Mas você brinca de que?
F – De jogar volei.
B – Uhm.

F – Joga volei hoje comigo no recreio?

B – Pode ser. Se você não jogar a bola em mim.

F – Uhul.


E fomos fazer nosso recorte e colagem.

N.A.: O amor nasce inesperadamente.

Um comentário:

Unknown disse...

"amor é estado de graça e
com amor não se paga."

Texto nostálgico-amigável ^^