terça-feira, 22 de junho de 2010

She was just seventeen....

Ah, meus dezessete!
Quanta vida pela frente, quantos sonhos. O mundo inteiro nas mãos e nenhuma preocupação nas costas.
Aos 17 você pode se dar ao luxo de se apaixonar por um garoto só porque ele manda muito bem no skate ou porque tocou uma música no violão pra você.
Com 17, você pode curtir o cabelo e as roupas dos gatinhos. Você pode se vestir do jeito que sabe que ele vai gostar.
Com 17, você pinta o cabelo e corta seus jeans.
Quando se tem 17, se tem toda a beleza e todo o frescor. O sorriso de ninfeta e o olhar doce de segundas intenções.
Só aos 17 você pode dizer que nunca mais dançará com ninguém, que nunca mais vai precisar de ninguém.
Ah, os 17!
Mal sabem eles que muitos outros anos vem por aí. Os sonhos vão mudar e os amores também.
Ah, os amores! Se apenas eles mudassem, ao menos. Mas ao mudarem nos mudam também (chegam e deixam um pouco deles, vão embora e levam alguma coisa de nós).
O amor muda e o jeito de amar muda e o jeito que gosta de ser amada e o jeito que precisa ser amada. Mas sabe o que não muda nem em 17 vezes 17 anos? A quantidade de amor. A intensidade do amor. A importância do amor.
Não faz muito tempo que eu deixei os 17 e a menina dos 17 pra trás, mas hoje me deu uma saudade grande. Saudade da despreocupação e da leveza mental dos 17.
Uma idade para se lembrar, o seu último suspiro antes dos 18 e do mundo sair da sua mão e pousar nos seus ombros.
Gravei os 17 na pele, literalmente, mas o tempo vai levar embora logo logo, quase literalmente, quase poeticamente.
Guardo tudo isso na minha caixinha para ver com um sorriso quando os 17 não estiverem mais tão vívidos na lembrança.
She was just seventeen and you know what I mean....

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