sábado, 9 de agosto de 2008

Some have gone and some remain...

Lembro perfeitamente daquela ponte que me levava ao meu lugar-preferido-no-mundo-todo. Quase a minha Teratíbia, o meu paraíso pessoal. Com chocolate quente, sopa de feijão, sol de dia e frio-congelante depois.
Lembro das minhas brincadeiras bobas de criança. De quando podíamos passar as tardes de todos os dias brincando de Barbie.
Adoro lembrar o frenesi de se virar uma noite falando besteiras.
A excitação boba que bebericar um licor nos dava.
Agora, em que beber e virar a noite são coisas tão corriqueiras e a excitação não é mais tão infantil, eu sinto falta de momentos como quando um certo carinha no auge dos meus 16 anos me ligou pra dar feliz aniversário e eu achei ser o aniversário mais feliz. É, já tive melhores sim.
Foi melhor ainda quando aquele outro cara me disse que me amava pela primeira vez. Eu não acreditei, a gente estava brigando, mas eu achei bem bonitinho. Essa deve ter sido a intenção, aliás. E também me lembro de quando percebi que realmente havia amor ali, a primeira e todas as outras vezes.
Também quando recebi aquela tensa ligação inesperada ou quando acordei e li um e-mail que me fez ganhar o dia.
Todas as vezes que chorei de felicidade e tristeza, todas as vezes que sorri para agradar e porque fui agradada, todas as vezes que ri (e rimos todos nós ou nós duas ou na frente do computador, sozinha) até a barriga doer e os olhos participarem da brincadeira.
Esses momentos rodam e rodam na minha cabeça. São bons momentos. É reconfortante lembrá-los, como na música, se estiver sozinho numa noite fria. Não sei, ainda não estive assim tão melancólica, não tenho a idade suficiente para esse tipo de melancolia.

Também estive olhando aquela foto que você disse que eu estou gata. Resolvi acreditar dessa vez.

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