segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Curimba na Grécia antiga!

Falar que se faz macumba é muito feio, né? Macumba é uma palavra muito feia (macumba: 1.designação leiga dos cultos afro-brasileiros em geral 2.oferenda a Exum esp. nas encruzilhadas; despacho 3.feitiço ~macumbeiro), macumbeiro mais ainda. Então, lógico, que Paris, o homem mais bonito que vive em terra, jamais teria acrescido aqui "macumbeiro sim e com orgulho".
Para isso existem os mitos!
Vamos então ao mito da macumba do Paris (ou 'motivo' da guerra de Tróia)...
Estavam a fofocar no Olimpo: Afrodite, Atenas e Hera.
O assunto em pauta era a beleza das mesmas.
Eris, invejosa como só ela, joga no meio das três lindas deusas a maçã, pomo da discórdia (já que não tinha sido chamada pro chá com biscoitos) e as três deusas começam a discutir sobre qual delas seria a mais bela.
Decidiram que o justo e honesto seria convocar o "cara mais gato do tipo humano" pra resolver a questão -não, a escolha de Paris não foi justa nem honesta, afinal estava tratando com deusas. Deusas entupidas de defeitos e sentimentos como os humanos, tanto pro lado positivo quando pro negativo.
Para que a escolhida fosse ela, Hera ofereceu a Paris riquezas, poder e um reinado na Asia. Atenas tratou logo de oferecer, com toda a sua esperteza peculiar, sabedoria e supreendentes habilidades e vitórias em todas as batalhas. Afrodite, por sua vez, lhe prometeu o amor da mulher mais bela, sendo ele o homem mais belo era aceitável e até particularmente esperado.
Hera mexeu com a ganância, Atenas cutucou o orgulho, mas Afrodite acertou o alvo... o... o... coração?
Um bombom pra quem adivinhar a deusa que ganhou o voto de Paris!
Sim, Afrodite é a deusa da beleza e do amor, afinal.
E é aí que a uruca começa!
A mulher mais bela naquela época (quando essa que vos fala ainda não andava por aí...) era Helena, esposa querida de Menelau.
Menelau, pobre e bom homem, recebeu o bonitão do Paris na casa dele com a mais pura e verdadeira hospitalidade grega. Por conta disso, perdeu a linda esposa e toda a sua riqueza.
Pois bem, Paris não sabia que macumba não cria amor. Aliás, nem macumba nem nada! (A Paula anda procurando a fórmula do amor, mas se nem os gregos e seus deuses poderosos descobriram, não seremos nós, pobres cidadãos brasileiros... mas enfim, voltando pro papo lá de encruzilhada!...)
Paris pagou muito caro pela impensada macumbinha no estilo "trago a pessoa amada em 3 dias", porque Afrodite fez uma hipnose muito amadora (ah, Sigmund!) na Heleninha e ela não só nunca amou Paris, como sentiu falta do seu feinho, mas boa-gente, Menelau e Tróia foi destruída junto com as esperanças do recém-casado Paris (que ainda tinha que lutar com o fato de ser menos bonito do que o Aquiles-Pitt).

P.S.: Entenda macumba também em curimba, uruca e afins.
P.S.2: Cuidado com o que faz, porque se algum deus entender como ofensa, não vai ter hecatombe que te ajude, teu nome vai é pra boca do sapo!

Um comentário:

Unknown disse...

uhauaha.. Isso é que é mergulhar na Grécia! Está adorando as aulas, né? Esse assunto é bem legal mesmo! Agora estou lembrando que ouvi esses nomes! uahuahha..
Ah, vc me fez lembrar de Brad! Toda vez que entrou na 218, Aquiles vem à minha mente... ô, alegria! uahauhuah!

Beijoo, amigaa!