segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sexo, Paixão e Amor.

No melhor estilo 'Sexo, Drogas e Rock'n'Roll'...

Sexo é sexo mesmo. É aquilo que todo mundo sabe o que é, e como diz um professor, "se não fosse bom todos os animais estariam extintos!". Não posso fazer metáfora com isso.
Não, não é a droga do amor. Não espere isso de mim. Embora reclame e chore por aí, sou uma romântica ferrada. A paixão funciona como uma droga. É altamente alucinante, você se sente a pessoa mais feliz e capaz de fazer qualquer coisa! Até que o efeito passa.
O amor é o róquenrrôul, como não podia deixar de ser. Um rock baladinha, um rock que adoramos cantar, um rock que marca.
Nós precisamos dos três, precisamos conviver com eles e manter certa harmonia saudável entre eles. E todos nos mudam. A primeira paixão é sempre a mais terrível, nos pega sem vacina, sem aviso prévio e muda nossa visão de necessidade. O primeiro amor é mágico, e podem existir dois, um vem junto com a imagem da adolescência no horizonte (ou demora mais um pouco) e pode ser pelo amiguinho ou pelo professor de natação quarentão ou recém-formado, o outro vem depois, aquele que você come doces pedacinhos e recebe outros em troca, o primeiro vivido em dupla. Costuma ser o mais mágico e é melhor quando vem separado do pré-adolescente. Esse amor nos muda por dentro e por fora, muda nossa cor e muda o nosso mundo. O sexo mudo tudo que você não pensava mudar e tudo que você nem pensava poder existir. Só vivendo mesmo, os três.
Sexo não precisa de amor nem de paixão. É o elemento que se basta por si só. Sozinho, mas sempre acompanhado. Há sempre quem prefira com o tempero que a paixão coloca, eu há quem prefira a plenitude com o amor e há quem prefira ele de qualquer jeito, com tudo ou sem nada.
Paixão precisa de sexo. É assim mesmo, uma necessidade. Por ser fugaz a paixão (toda e qualquer) precisa de alimentos. Sexo, ciúmes, brigas, reconciliações, sexo, beijos e mais beijos. Mas uma hora ela se solta disso tudo e some no mundo. Ou deixa de ser carne e vira alma (aula sobre Drummond acaba nisso), e aí chegamos ao amor.
O amor é o que sobra da paixão, mas não é menos por isso. Sobra mas aumenta. Muda o tempo todo, se constrói, se alimenta e se aniquila. Simples assim e intricado como só. Pode tentar fugir e mudar, não dá.
Dos três é o que não se consegue explicar nem entender.
Se nem os poetas conseguiram, não serei eu nem você.


-Acho que as aulas de 'Teoria da Literatura' às segundas logo cedo estão me influenciando demais.

Um comentário:

Unknown disse...

Adorei o que vc escreveu...
Sexo, Paixão e Amor são coisas muito difíceis de distinguir até para os mais experiêntes. O texto mostra que apesar das complicações desses três temas, um dia tudo fica claro!
O que vc escreve mostra uma maturidade que muitos da nossa idade estão longe de ter...rsrs!
Bjo